- Amo - disse dessa vez Vandenesse ao deixar a marquesa - e para minha desgraça encontro uma mulher presa a recordações. É difícil lutar contra um morto, que não se acha presente, que não pode cometer tolices, que não desagrada nunca, e do qual só se vêem as boas qualidades. Não será querer destronar a perfeição, tentar matar os encantos da memória e as esperanças que sobrevivem a um amante perdido, precisamente porque ele só despertou desejos, tudo o que o amor tem de mais belo, de mais sedutor?
Honoré de Balzac, A Mulher de Trinta Anos
Wednesday, November 24, 2010
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