Sunday, May 20, 2007

1981, bambus.

A GANG DE POA CITY
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Sou um ser anômino como tantos caminhando pelas ruas de POA City. Mas acredito que tudo nesse mundo tenha no mínimo dois lados. E eu não me excluo desta regra. Irei abrir o jogo e contar como me tornei um fora-da-lei...

Eram aproximadamente 3:30 da manha, quando me dei conta que havia uma conspiração por tras de mim. Sabiam meu nome, meu endereço, meu telefone, sabiam onde conseguir informações que faltassem. Estava se fechando um cerco ao meu redor, mas eu percebi quem estava por trás disso. A idéia incial partiu de uma moça bornzeada chamada Katia. Era ela quem estava encabeçando este plano e em breve me mandaria algo por correspondência, que só Deus saberia o que era. Katia era uma jovem de 16 anos que tinha uma vida normal, até que foi atingida por um raio de sol UVB e passou a sofrer de distúrbios psicológicos que aos poucos deram origem à sua vida criminosa. Tratou de se desfazer dos vínculos que tinha com pessoas, com o colégio e etc e montou um laboratório secreto no açude do sítio de seus pais. Lá ela permaneceu enfurnada durante semanas trabalhando em seus planos diabólicos para azucrinar a vida das pessoas normais. O problema é que ela me escolheu. E eu, não sou uma pessoa normal...

Katia komeçou a se familiarizar com palavras e frases que expressam odor e sujeira, como "fedor" ou "vou passar coco na tua cara". E esse foi seu objetivo prncipal: abalar a sanidade das pessoas enviando-lhes cocos por correspondência. Sendo assim, ela deixava de ser a menina Katia, e passava a se tornar uma personagem criminosa das ruas de POA City: A Empregada Sanitária. Para concretizar seus objetivos, começou a influenciar uma jovem homossexual chamada Tamile, e tratou de convencer-la que o mundo é injusto, mas perante um pedaço de merda, a vida pode valer a pena. Tamile que andava aborrecida por já possuir todas as músicas do Red Hot Chilli Pepers e naum ter encontrado ainda outra banda que pudesse suprir sua necessidade emocional, acabou sendo influenciada pela Empregada Sanitária e aceitou o convite de comparecer ao açude para determinarem suas metas.

Ao chegar em casa, a jovem Tamile começou a revelar seu lado mais diabólico e assumiu interesse em se juntar a Empregada Sanitária. Em uma crise de violência, começou a mudar radicalmente seu quarto, arrancando tudo das paredes e reorganizando tudo de uma forma brutal. Ao terminar, seu quarto era um quarto limpo e típico de uma menina. Saiu de casa e foi direto para a sapataria de seu pai. Lá encontrou tudo o que precisava para lutar ao lado da Empregada Sanitária: cadarços, saltos, pedaços de couro, tachas. A partir deste momento, ela deixava de ser Tamile e se transformava em outra inimiga da lei: A Mulher Sapato.
Meia noite estavam as duas reunidas. Empregadiarréia vestindo um avental com manchas marrom e um lenço na cabeça, tirou um cigarro de trás da orelha e explicou como seria o plano e quem seria a primeira vítima. Mulher Sapato mostrou-lhe suas armas e lhe ensinou algumas táticas sapatais, como guspir na cara das pessoas. Tirou de sua pochete, um sapato que disparava pregos pelo salto, e ainda um dispositivo localizador, em forma de sola. Empregada Sanitária reuniu seus baldes e produtos químicos, e vendo seu plano idealizado, atirou-se no açude de felicidade.

Descobri que eu havia sido a vítma escolhida, através de Valentina, uma prostituta de meia-idade que morava em uma pensão da Av. Farrapos, escondendo em seu quarto um esqueleto o qual ela chamava de "nene" e insitia que tratava-se de uma pessoa com vida, o que ninguém acreditava. Ela buscava por algo que desce ao "nene" a forma física de uma pessoa, como antes. Valentina que em poucos anos teria a voz da Nair Belo, mesmo assim era minha amiga. Porém, caiu nas chantagens da Empregada Sanitária e passou meus dados para ela. Sabia ainda, que outra fonte de informação para minhas rivais poderia ser Tarantino-Sangue-Bom, uma bixa incompreendida que largou sua vida de menina-flor e transformou-se em um malandro perigoso que controlava uma boca de fumo no Beco do Mijo. Mas, Empregada Sanitária e Mulher Sapato ainda eram peixes pequenos, não conseguiriam a atenção de Tarantino-Sangue-Bom tão facilmente. Portanto, minha única preocupação era fazer com que Valentina parasse de me delatar.

Sabendo que não havia com quem eu pudesse contar, resolvi fazer justiça com as próprias mãos. Após isso, quando saí do banheiro, me dei conta de que teria de lutar contra a Empregada Sanitária e a Mulher Sapato para meu próprio bem, e futuramente o bem da humanidadee. Aguardei por um sinal, e tive a resposta. Os jornais anunciavam assaltos à três lojas de calçados de POA City, todos na mesma semana. Em todas as ocasiões, os funcionários amanheceram enforcados com cadarços e com seu cabelo queimado. Não foi difícil deduzir o que estava acontecendo. Mulher Sapato estava saqueando as lojas de calçados para reunir dinheiro suficiente e possibilitar à sua parceira do crime, Empregada Sanitária, a construção de um protótipo-arremessador de cocos de vaca. Mas eu não iria deixar isto tornar-se possível. Coloquei meu chapéu, um uniforme plástico-impermeável e em um cavalo cheguei até o açude a tempo de capturar Empregada Sanitária e Mulher Sapato, e entregá-las para a polícia. No outro dia os jornais anunciavam: "Empregada Sanitária e Mulher Sapato detidas por uma espécie de CowboY de Plastico". Sabendo de como eles me chamavam, liguei para a redação do jornal e pedi para que substituissem as letras "c" por "k". Afinal de contas, tenho personalidade. Assim sendo, acabei por descobrir que Mulher Sapato conseguiu fugir da prisão. Provavelmente, juntará esforços para libertar a Empregada Sanitária. Mas não posso deixar que isso aconteça... não mesmo...

CONTINUARÁ... (hm... VERDADE essa parte)



Leonardo Hermel (aloka)

Saturday, May 19, 2007

comentários pré-festa

"bonitinha essa música aí - california''

by Renata M.

hm. sacay.

sem título


Clean sheets mean a lot to a guy who sleeps on the floor
I whited your love, and a shelf in your dresser drawer
you tucked me in, stopped my tossing and turning

But I turned back the covers and saw those sheets are dirty

"To cansada de me cansar"
Jovens, parem de escrotisse.


Tuesday, May 15, 2007

nada esconde

Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu ensaio, mas nada sai.
O seu rosto me distrai

(timidez - penélope)


Coisinha bem bonitinha essa música.
De tímida eu não tenho muito (há controvérsias), mas mesmo assim achei que combinava.

Baixa aqui, bonita!

Friday, May 11, 2007

mais uma do velho

"Vi uma estante com três ou quarto livros meus. Peguei um Lorca e sentei, fingindo ler. Era um jeito de não ter de olhar pros rapazes de shortinho. Tinham um jeito de eternos intocados; todos bem-nascidos, protegidos, com uma aura de contentamento. Nenhum deles jamais tinha estado em cana, nem trabalhado duro com as próprias mãos, nem mesmo recebido sequer uma multa de trânsito. Belezocas de pele leitosa, eles todos."

Mulheres.



Já fiz isso.

Tuesday, May 08, 2007

te vi no tilaute

Eu nunca pirei no metrô.
Fazer o ladrãozinho classe média nunca me impressionou.
Acho cafona.

www.tramavirtual.com/caxabaxa

Friday, May 04, 2007

old goats



Holy cow! I think I've got one here
Now just what am I s'posed to do?
I've got a number of irrational fears
That I'd like to share with you
First, there's rules about old goats like me
Hangin' 'round with chicks like you -but I do like you-
And another one: you say "like" too much

uouuu

Da-lhe Horrivers Cuomo.
Frio, hein? Que momento.

Tuesday, May 01, 2007

Liza

"Quando acordei, ouvi-a no banheiro. Será que eu devia ter forçado a barra? Como saber o que fazer? Em geral, pensava eu, é melhor esperar, se você tem algum sentimento pela pessoa. Se você a detesta logo de cara, o melhor é já ir trepando logo de cara; senão, era melhor esperar, depois trepar, e deixar pra detestá-la mais tarde."

Mulheres.
Buk