Saturday, April 28, 2007

cu

cuper says:
durma bem
cuper says:
sonhe com uns 2 ou 3 anjos
sal paradise says:
idem
cuper says:
um deles, negro.

Tem gente que vale a pena, mesmo às 6:15 da manhã. Com frio.
QUE ELOGIO, HEIN? NEM EU ACREDITEI NESSA.

Monday, April 23, 2007

eu não sei

Eu vi a minha namorada
Saindo do banheiro com mais 3 caras
Mas ela sabe, sim ela sabe o que faz
Ela explica: estava cheirando
Eu concluo: estava chupando
Mas ela sabe, sim ela sabe o que faz

(júpiter maçã)

Saturday, April 21, 2007

lembra do maicon?

Da-lhe Autoramas

O negócio é o seguinte. Por uma ironia absurda do destino eu ganhei ingressos pra festa que eu jamais pensei em ir. No fim, o impossivel aconteceu e lá estava eu na área vip (não sei pq era vip, não tinha muitas vantagens), adorando. Teve toda a magia por ser no mesmo lugar da minha primeira Fulltronic (acho que era a 3, ou 4). Isso lá por 1976. Por sinal, onde foi tirada a fotinho romantica-meiga ali do ''quero minha gatôrra". Muitos jovens, garrafas de água (ganhei uma e bebi, tava com sede, mas obviamente preferia uma kaiser), gurias peladas e usando chapéu (era pra ser moderno), homens de regata, calor infernal, papo furado (bombados não sabem falar português, mas eu me divirto). Enfim, foi muito light. Certamente voltarei. Gostei do som (lembrei de 76 e todo aquele papo de tentar diferenciar os estilos de eletrônica e falar mal dos DJs - menos do Cohen e do Paciornik, claro). Foi uma época muito AFUDÊ (odeio essa palavra, mas mereceu). Bah, todo mundo fora da casa, sempre tinha uma rave barata (estamos falando de 12 reais) pra ir e não eram lotadas, e muito menos de idiotas. Tudo bem, a gente era CLUBBER e isso realmente é meio cafona, muitas cores e acessórios de gosto questionável, mas era natural, e ninguém parecia se importar. Lembro de aguentar dançar até as 11:30 da manhã (????????????) e achar que pegar um ônibus depois de tudo isso era realmente OK. As coisas mudam..

O melhor de tudo foi o lucro. Agora poderay fazer planos. O Buzzcocks tá pago e estamos no fim do mês. E tá muito calor.

EU VOU VER BUZZCOCKS?!!?!!?!?
Ainda não caiu a ficha. Espero não chorar e pagar o vale.

You say you don't
You say you don't
You say you don't love me
Well that's alright with me
I'm not in love with you
I just want us to do the things we both want to do

Wednesday, April 18, 2007

as lutam iam bem

"...Era estranho estar ali com Katherine. As relações humanas são estranhas. Quer dizer, você passa um tempo com uma pessoa, comendo, dormindo, vivendo e amando, conversando com ela, indo aos lugares - e, um dia, tudo acaba.
Daí, você passa um tempo sem ninguém, até que aparece outra mulher, e aí você come com ela, trepa com ela, e tudo parece tão normal, como se você estivesse o tempo todo esperando exatamente por ela, e ela por você. Nunca achei correto estar sozinho; as vezes, era até bom, mas nunca achei correto."

Mulheres - Charles Bukowski

Monday, April 16, 2007

o pedrinho diz

Why don't you come over thursday maybe we can talk it through
As if some new information were possible to comprehend or introduce
After all you and I are nothing more than foregone conclusions

E eu concordo.

Sunday, April 15, 2007

quero minha gatôrra

Cá estou eu, 20 reais mais pobre e com uma bola roxa na perna. Manquei, admito. Mas pra alguma coisa valeu a pena. Lembrei que Daniela Perez amava a paz, que a droga que mais mata é a fome e que "sem fila, não há festa".
Tony ficou feliz ao saber que eu tinha ido num show dele com 15 anos (isso pq ele não ficou sabendo que eu tava de calça rosa, blusa rosa e bolsa rosa de pluminhas - fina).
E mais, lembrei como é bom caminhar pelo Bom Fim na madrugada (e não ser assaltada, claro).

Meu cabelo já não é mais comprido e eu não tenho mais essa cara de ''estou apaixonada pelo idiota ao lado". Localizei essa fotinho aqui, fiquei na dúvida entre rir ou chorar.



Eu ri.

Banda que mudou a minha vida essa semana: Guided by Voices
Sei que jamais lerá isso, mas agradeço ao Cavinato por ter insistido em mandar músicas ano passado e por algum motivo eu ter lembrado delas anteontem. Muito boas. Destaque pra "Dont Stop Now" e "Closer You Are''.

Arizona curled up with california (se fudeu)

Friday, April 13, 2007

bad diary days

She swore that she could explain
She swore that it would not happen again
She swore that she could explain
We both knew her words were in vain

É verdade. Infelizmente
Da-lhe Pedrinho, mais uma vez...

Wednesday, April 11, 2007

splash shine




não quero mais ser só
não quero mais ser seu só
não quero mais

Mombojó.
Foto do show que eles abriram pro Los Hermanos ano passado. Engraçado pensar que eu vi esse show odiando, contando os minutos pra acabar e agora vou gastar 289 mil reais em taxi pra ir ver de novo.

www.mombojo.com.br
dá pra baixar os cds inteiros lá

MULHERES

Graças a minha ''tosse-gripe-dor de garganta-acho que estou morrendo'' comecei a ler Mulheres do Bukowski anteontem. Presentinho da pessoa mais veganuxa do Brasil - Droks. Enfim, até agora to achando ótimo. Eu andava com uma imagem meio fraca do velho, pensando ''ah, ele é infantil mesmo, prefiro ler Fante'', mas esse livro (pelo menos até a pág.45) está surpreendendo. Acho que ainda gosto da chinelagem.

"Lydia e eu estávamos sempre brigando. Ela adorava um flerte e isso me irritava. Quando a gente saía pra comer, eu tinha certeza que ela ficava cruzando olhares com algum homem no restaurante. Quando meus amigos vinham me visitar e Lydia estava lá, eu percebia o papo dela se tornando íntimo e sexual. Ela costumava se sentar bem perto dos meus amigos, colando-se o máximo possível a eles. E eram as minhas bebedeiras que irritavam Lydia. Ela adorava sexo e meus porres atrapalhavam nossas trepadas. "Ou você tá muito bêbado pro negócio à noite ou passando muito mal de manhã'', ela dizia. Lydia ficava uma fera se eu bebesse uma única garrafa de cerveja na sua frente. A gente rompia pelo menos uma vez por semana - "pra sempre" - mas acabava dando um jeito de voltar. Ela termira de esculpir minha cabeça e me dera o troço de presente. Quando a gente rompia eu botava a cabeça ao meu lado, no banco da frente do carro, tocava pra casa dela, e deixava o troço na soleira da sua porta. Daí, ia pruma cabine telefônica, ligava pra ela e dizia: "A porra da cabeça taí fora, na sua porta!" A cabeça ia e vinha o tempo todo...

A gente tinha acabado de romper mais uma vez e lá estava a cabeça na porta da Lydia. Então, caí na bebida - de novo um homem livre."