Descontente de todos e descontente de mim, gostaria de resgatar-me e orgulhar-me um pouco no silêncio e na solidão da noite. Almas daqueles que amei, almas daqueles que cantei, fortificai-me, sustentai-me, afastai de mim a mentira e os corruptos vapores do mundo; e vós, senhor meu deus! Concedei-me a graça de produzir alguns versos belos que provem a mim mesmo que não sou o último dos homens, que não sou inferior àqueles que desprezo.
Rainer Maria Rilke, Os Cadernos de Malte Laurids Brigge
Saturday, November 27, 2010
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