Wednesday, September 22, 2010

fragmentos

Falava a respeito de si mesmo porque era a pessoa mais interessante que conhecia. Gostei muito dessa característica - eu próprio tenho um pouco dela.

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Naquele momento eu me alegrei de ser livre, livre de inveja, de medo e malícia. Poderia ter passado tranquilamente de um sonho a outro, devendo nada, lamentando nada, desejando nada. Nunca estive mais certo de que vida e a morte são uma só e que nenhuma delas pode ser apreciada ou alcançada se a outra não estiver presente.

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Mas ninguém consegue explicá-lo de forma satisfatória. Ninguém pode explicar o que é único. A gente pode descrever, louvar e adorar.

Henry Miller, O Colosso de Marússia

eu sei, não me controlo. tô sublinhando tudo, superando a má impressão que o Primavera Negra causou.

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