Bem, esses são meus sentimentos... Quanto a mim, a base de minha vida vai ser uma fazenda em algum lugar onde vou produzir parte de minha própria comida, e, se necessário, toda ela. Um dia não vou fazer coisa alguma além de sentar embaixo de uma árvore para ver minha lavoura crescer (depois do trabalho devido, claro) - e beber vinho caseiro, e escrever romances para edificar meu espírito, e brincar com meus filhos, e relaxar, e gozar a vida, e brincar, e assoar o nariz. Eu digo que eles não merecem nada além de desprezo por isso, e a próxima coisa que você sabe, claro, eles todos estarão marchando para alguma guerra aniquiladora que seus líderes corruptos começarão para manter as aparências (decência e honra) e "fechar as contas". Afinal, que aconteceria com o sistema precioso de gastos e despesas se nossas exportações encontrassem concorrência na Rússia. Caguei para os russos, caguei para os americanos, caguei para todo mundo. Vou viver a vida do meu jeito "preguiçoso coisa ruim", é isso que eu vou fazer. - Esta noite li Notas do Subterrâneo. Outra noite tinha lido No Coração das Trevas, você sabe. Agora vou ler muito. Também lendo Tom Sawyer Abroad. Comecei o último capítulo em um estilo relaxado, só para ver como vai funcionar. O único problema com meu texto é o excesso de palavras... mas, veja só, "pensamentos verdadeiros" abundam em Town and City, o que anula o mínimo dano do excesso de palavras. Agora vou afiar as coisas. Tenho outro romance em mente - On the Road* - sobre o qual estou sempre pensando: sobre dois caras que vão de carona para a Califórnia em busca de algo que na verdade eles não encontram, e se perdem na estrada, e fazem todo o caminho de volta com esperanças de algo mais. Além disso, estou descobrindo um novo princípio da literatura. Mais depois.
*primeira menção que Kerouac faz a On the Road em seus diários
Tuesday, March 22, 2011
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